segunda-feira, 10 de novembro de 2008

De uma crise a outra, crise e educação

O modo de produção de mercadorias, o sistema capitalista, passa de um crise para outra. As crises se avolumam, se repetem, se ampliam. Elas possuem desdobramentos. Estes desdobramentos são terríveis e cumulativos. Neste processo, os trabalhadores passam maus bocados, uma parte é jogada na penúria, somando-se à parte miserável da populção, outra parte tem sua situação de exploração e baixo salário agravadas. Somente uma pequena minoria é que não é atingida pela crise. Isso também promove ações, revoltas, lutas, que despertam a consciência. De qual lado o Estado está? A crise atual demonstrou isso, está do lado do poder econômico, dos bancos e dos especuladores. A única saída seria financiar os bancos? Não, havia a saída de estatizá-los e assim eles pagariam suas dívidas sem o estado ter que fazê-lo. Mas o estado está atrelado aos banqueiros e especuladores, e quem paga é o povo. Se a percepção disso não é fáci, quando as consequencias disto atingem os trabalhadores, fica mais fácil, e se isto não foi o suficiente, quanto os trabalhadores reagem, pedem emprego, aumento salarial, comida, vida digna, ou qualquer outra necessidade, não são atendidos, no máximo recebem migalhas. Ainda assim não fica totalmente fácil entender o papel do estado. Mas quando os trabalhadores vão para as ruas, protestam, manifestam, fazem greves, aí sim fica tudo cristalino: a repressão estatal mostra a verdadeira face do Estado, capitalista. Por isso as crises são educativas. Contribuem com a emergência da luta e através dela da educação proletária.

Nenhum comentário: