sábado, 26 de março de 2011

Facebook e revolta na Síria

Revolta popular alastra na Síria
A revolta popular em países do mundo árabe já contagiou a Síria, onde os protestos sobem de tom e alastram a várias cidades, incluindo a capital, Damasco. Pelo menos duas dezenas de pessoas foram mortas só numa localidade, perto de Deraa, centro da rebelião, mas há relatos de mais vítimas mortais.


Os protestos foram promovidos através do Facebook, que convocou a população para acorrer, após as orações, à ‘Sexta-feira da Dignidade’, "em todas as mesquitas, províncias e praças".
Após uma semana de violentos protestos em Deraa, no Sul do país, milhares de pessoas voltaram ontem a ser dispersadas à força na cidade, com recurso a balas e gás lacrimogéneo, depois de terem tentado incendiar uma estátua do falecido presidente Hafez al-Hassad, pai do actual chefe de Estado, Bashir al-Assad. Pelo menos uma pessoa morreu.

Não muito longe, em Sanamein, as forças de segurança mataram 20 manifestantes. A revolta intensificou-se ainda em Damasco, onde testemunhas relatam três mortes, depois de reprimida uma manifestação e detidas dezenas de pessoas que entoavam ‘slogans’ de apoio aos revoltosos de Deraa. Ocorreram ainda protestos em Hama, no centro do país. Mas as revoltas prosseguem em outros países da região, como na Jordânia (um morto e dezenas de feridos), no Bahrain (um morto) e no Iémen, onde se registaram violentos confrontos.

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